terça-feira, 3 de abril de 2012

Os animais não produzem seus alimentos

Os animais, ao contrário das plantas, não produzem os seus alimentos. Por isso são chamados de seres heterotróficos.
            Alguns só comem plantas (folhas, sementes, etc); são chamados os animais herbívoros.
Exemplo: Panda 


Outros só comem carne; são os carnívoros.
Exemplo: Onça Pintada

 

Outros ainda nutrem-se de plantas e de outros animais; são os onívoros.
Exemplo: Urso Pardo

 

Os Seres Vivos Nascem...e Morrem

 Os seres vivos nascem, desenvolvem-se, reproduzem-se, envelhecem e morrem.
Essas diferentes fases da vida de um ser constituem o seu ciclo de vida. Esse ciclo tem duração variável, de um tipo de ser vivo para outro.Veja alguns exemplos que indicam a duração média aproximada de vida de alguns animais:
Arara: 60 anos
Cabra: 17 anos
Chimpanzé: 20 anos
Coelho: 7 anos
Coruja: 27 anos
Crocodilo: 80 anos
Elefante: 100 anos
Leão: 20 anos
Porco: 10 anos
Rato: 4 anos


Fecundação Externa

Em outros animais, como os pássaros, o macho lança os espermatozóide dentro do corpo da fêmea. O encontro dos gametas ocorre no interior do corpo de um organismo produtor de gametas.
        Existem os animais hermafroditas. Eles são, ao mesmo tempo, macho e fêmea. Um mesmo organismo produz tanto espermatozóides quanto óvulos, como acontece na minhoca.


      Mas uma minhoca não fecunda ela mesma; aliás, os animais hermafroditas geralmente não se auto fecundam. Para haver reprodução, é necessário que duas minhocas se aproximem e se acasalem. Durante o acasalamento, as duas minhocas trocam espermatozóides e uma fecunda a outra. Os óvulos fecundados são liberados no solo no interior de um casulo; cada óvulo fecundado dará origem a uma nova minhoca.

Fecundação Interna

Nos animais em que a fecundação é interna, o número de gametas produzidos é menor, com isso, o custo energético de sua produção também é menor. O custo com o desenvolvimento do embrião também depende do animal ser ovíparo, ovovivíparo ou vivíparo.
Animais ovíparos botam ovos e o desenvolvimento embrionário deles ocorre principalmente fora do corpo materno. Os embriões dependem de material nutritivo presente nos ovos. Como exemplo de animal ovíparo podemos citar as aves, insetos, répteis e mamíferos monotremados.

Animais ovovivíparos retêm os ovos dentro do corpo até a eclosão, e os embriões também se alimentam das reservas nutritivas presentes nos ovos. Como exemplo de animal ovovivíparo temos oslebistes, que são peixes comuns em água doce, escorpiões, tubarões e cobras venenosas.

Nos vivíparos o embrião depende diretamente da mãe para a sua nutrição, que ocorre por meio de trocas fisiológicas entre mãe e feto. Não existe casca isolando o ovo. Como regra o desenvolvimento embrionário se completa dentro do corpo materno e os indivíduos já nascem formados. O custo energético é especialmente alto, pois as fêmeas investem energia na nutrição e no desenvolvimento do embrião dentro de seus corpos. Nos casos dessas espécies, forma-se um maior número de embriões, mas eles têm maiores chances de sobrevivência. É vivípara, por exemplo, os mamíferos placentários, como é o caso da espécie humana.

A propagação vegetativa



É um tipo de reprodução assexuada muito comum em plantas diversas, como a batata comum, a cana-de-açúcar e a mandioca. Nesse caso utilizam-se normalmente pedaços de caule, que atuam como “mudas”. Os caules possuem gemas ou brotos, formados por células capazes de originar uma nova planta, em condições adequadas.

Reprodução por Brotamento



Neste tipo de reprodução assexuada um broto se desenvolve no indivíduo e após um tempo se desprende, passando a ter uma vida independente.
Exemplos: fungos, hidras, as esponjas e até certas plantas

Reprodução por esporos



Nesse tipo de reprodução assexuada, o indivíduo produz esporos, células que conseguem germinar originando novos indivíduos, sem que haja fecundação.
A reprodução através de esporos pode ocorrer em organismos unicelulares, e em organismos pluricelulares.
Considerando os organismos pluricelulares, tomaremos como exemplo uma alga verde filamentosa do gênero Ulothrix, que vive fixa a um substrato. Essas algas, que vivem em água doce, produzem esporos que são liberados e nadam livremente até se fixarem em um meio adequado; cada esporo, então, pode germinar e formar um novo indivíduo. 

Reprodução Sexuada


reprodução sexuada envolve a fusão de dois gâmetas (masculino e feminino), processo que se denomina por fecundação.
Os gâmetas são células haplóides que tem o sexo muito transado que se formam nas gónadas por meiose. Quando se dá a fecundação, também ocorre outro fenómeno - a cariogamia - que consiste na fusão dos núcleos dos dois gâmetas.
Depois que estes processos ocorrerem, forma-se o ovo ou zigoto que, por mitoses sucessivas, vai originar um novo indivíduo.
As espécies sexuadas são mais variáveis, logo um mínimo de tipos genéticos de uma mesma população podem adaptar-se às diferentes condições flutuantes provendo uma chance maior para a continuação da população. Em geral, as espécies sexuadas são melhor adaptadas a ambientes novos e sob influência de mudanças abrupta.
A desvantagem da reprodução sexuada, é que ocorrerá "diluição" das características parentais entre os descendentes que acarretará uma perda de homogeneidade. Contudo, há chances de que, nesta diluição, ameaças parasitárias ou no próprio material genético dos progenitores seja superada.
Como já foi abordado, a meiose é um tipo especial de divisão celular, que tem como objectivo a produção de gâmetas. Por isso, a meiose ocorre em tecidos especiais. Estes tecidos denominam-se gametângios.
Ao contrário do que sucede com os animais, em que os gâmetas se formam por meiose a partir das células das gónodas, nas plantas raramente resultam directamente da meiose. Geralmente, a meiose origina esporos. Neste caso, ocorre em estruturas denominadas esporângios.
Os tipos de plantas que fazem esse tipo de reprodução, são principalmente as gimnospermas, plantas que conseguem produzir semente, mas não consegue produzir fruto.

Reprodução Assexuada

A reprodução assexuada é um tipo de reprodução que ocorre sem a intervenção de gametas. Os novos seres são clones do progenitor.
Entre os animais um dos exemplos mais conhecidos é o da estrela-do-mar que, ao perder um dos braços, pode regenerar os restantes, formando-se uma nova estrela-do-mar do braço selecionado.



Tipos de Reprodução Assexuada

- Fragmentação:  o organismo fragmenta-se espontaneamente ou por acidente e cada fragmento desenvolve-se originando um novo ser vivo
Exemplos: Algas e a Estrela-do-mar

- Divisão ou Fissão Multipla:o núcleo da célula-mãe divide-se em vários núcleos. Cada núcleo rodeia-se de uma porção de citoplasma e de uma membrana, dando origem às células-filhas que são libertadas quando a membrana da célula-mãe se rompe.

- Partenogénese: processo através do qual um óvulo se desenvolve originando um novo organismo, sem ter havido fecundação
Exemplos: abelha, formiga, alguns peixes, alguns répteis, alguns anfíbios

- Bipartição: um indivíduo divide-se em dois com dimensões sensivelmente iguais.
Exemplos: ameba, planária, paramécias

- Esporulação: formação de células reprodutoras - os esporos - que, ao germinarem, originam novos indivíduos.
Exemplo: Fungos

- Estrobilização: formação de estróbilos que dão origem a novos seres 
Exemplo: Corais

- Multiplicação Vegetativa: nas plantas, as estruturas vegetativas, raízes, caules ou folhas, por vezes modificadas, originam, por diferenciação, novos indivíduos.
Exemplos: cenouras (raízes), batateira (tubérculo), fetos (rizoma), Bryophyllum (folha).

- Apomixia: produção de sementes sem fecundação dos óvulos.

Como Os Seres Vivos Produzem Seus Descendentes

Todos os seres vivos têm capacidade de produzir descendentes, através da reprodução. Todos os organismos vivos resultam da reprodução a partir de organismos vivos pré-existentes, ao contrário do postulado pela teoria da geração espontânea. Os métodos conhecidos de reprodução podem agrupar-se, genericamente, em dois tipos:
- Reprodução Assexuada
- Reprodução Sexuada
No primeiro caso, um indivíduo reproduz-se sem que exista a necessidade de qualquer partilha de material genético entre organismos. A divisão de uma célula em duas é um exemplo comum, ainda que o processo não se limite a organismos unicelulares. A maior parte das plantas tem a capacidade de se reproduzir assexuadamente, tal como alguns animais (ainda que seja menos comum).
Um dos problemas principais que os organismos vivos tiveram que resolver ao longo do processo evolutivo para tentarem "perpetuar" a espécie foi a da sobrevivência de um número suficiente de descendentes. Para além de eventuais situações de falta de alimentos e da predação, é necessário pensar que os recém-nascidos são geralmente muito mais sensíveis que os adultos às variações do meio ambiente, como a temperatura, ventos, correntes oceânicas, etc. As formas como os organismos resolveram esses problemas designam-se de estratégias reprodutivas. Em geral, os animais "concentraram" as suas atenções na protecção dos óvulos, dos embriões ou das crias. As plantas especializaram-se nas formas de disseminação dos produtos sexuais.

Características dos Seres Vivos


Além da característica de que os seres vivos são formados de células, existem outros aspectos que devem ser considerados, uma vez que se verificam somente entre eles. Os seres vivos, por exemplo, necessitam de alimento, passam por um ciclo de vida e são capazes de se reproduzir.
Uma pedra não precisa de nutrientes para se manter, ao contrário do que ocorre entre os seres vivos. É por meio dos alimentos que os seres vivos adquirem a matéria-prima para o crescimento, a renovação de células e a reprodução. São os alimentos também que fornecem a energia necessária para s realização de todas as atividades executadas pelo organismo.
Existem seres que são capazes de produzir seus próprios alimentos. Por isso são chamados de seres autotróficos. É o caso das plantas.
Toda planta faz fotossíntese, um processo de produção de alimentos que ocorre na natureza em presença da energia solar. Para realizar a fotossíntese é necessário que a planta tenha clorofila, um pigmento verde que absorve a energia solar; a planta necessita também de água e de sais minerais, que normalmente as raízes retiram do solo, e ainda de gás carbônico
(CO2)
do ar atmosférico, que penetra na planta através das folhas.
A glicose é um dos produtos da fotossíntese. Outro produto é o gás oxigênio, que a planta libera para o ambiente. Com a glicose a planta fabrica outras substâncias, como o amido e a sacarose. O amido é encontrado, por exemplo, na “massinha branca” da batata e do feijão. A sacarose é o açúcar que costumamos usar para adoçar, por exemplo, o café e os sucos; ela é encontrada naturalmente da cana-de-açúcar.
A planta, dessa forma, se alimenta dos nutrientes que ela própria fabrica, a partir de energia luminosa, da água e do gás carbônico, obtido do ambiente em que vive.
            Os sais minerais são indispensáveis para a ocorrência de inúmeros fenômenos que acontecem nos seres vivos. Os sais de magnésio, por exemplo, são necessários para a produção das clorofilas, uma vez que participam da constituição desses pigmentos. E, sem clorofila, a planta fica incapacitada para a realização da fotossíntese.

Os Seres Vivos - Introdução !



Os seres vivos e a matéria bruta possuem propriedades diferentes. Os seres vivos são dotados de um conjunto de características que não existem na matéria bruta (sem vida). Abaixo, comparados à matéria bruta, os seres vivos apresentam: 
- Composição química mais complexa; 
- Organização celular, que vai muito além da organização dos átomos e das moléculas constituintes de toda matéria (viva ou bruta); 
- Capacidade de nutrição, absorvendo matéria e energia do ambiente para se desenvolver e manter suas funções vitais; 
- Reações a estímulos do ambiente; 
- Capacidade de manter seu meio interno em condições adequadas, independente dos fatores externos, como calor e frio; 
- Crescimento e reprodução, originando descendentes semelhantes; 
- Capacidade de modificar-se ao longo do tempo, através do processo de evolução, desenvolvendo adaptações adequadas à sobrevivência. 
- Esse conjunto de características depende da molécula de ácido nucléico, mais particularmente do ácido desoxirribonucléico ou DNA. É ela que determina os pontos comuns e as diferenças entre os seres vivos que habitam nosso planeta